sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Missing You...

When I see you again I will tell you all about the life without you here, how almost a year passed and my feelings didn't change, our family is missing you every single day.
I will say all I should have said before when I had the chance and you were smiling, kidding with my brother and the situation. The strongest man I have ever met. I should have told you how I loved those times when we danced together and all your dirty jokes, because you were standing by my side in all the most important moments of my life, you believed in me.
I should had told.
Recently in my dreams you encouraged me to move on and smile. I will do it.
And then when I meet you again I will tell you how much I love you and how I'm thankful about everything, I promise.
For now, I can say you gonna be with me until the end of my life, the love you gave will never get lost, I'm sure.


About missing you... I still don't know how to deal with it. 

sábado, 19 de setembro de 2015

Elas têm poder...

     

E muito...

Movem montanhas, constroem heróis, pintam vilões, marcam a alma, contam histórias, fazem agir, fazem o bem, dividem tristezas, descrevem memórias, multiplicam o amor, dão força às magoas, porque nem sempre são boas, essas danadas... Com sua força o mar dança, deuses tomam forma, príncipes criam vida, o que era só ida vira volta e tudo se mistura num liquidificador. Como as coroas douradas, as palavras dão poder: de furar e ferir, costurar e colar, de fazer virar infinito, de fazer ser eterno. Se faltam, deixam culpas; se sobram, deixam cicatrizes.

Com elas é que a menina se põe a sonhar: acredita, sente e faz com que acreditem no que passa em seu coração, as vezes de forma atrapalhada, quando os pensamentos são mais rápidos do que ela pode colocá-los no mundo, mas tudo sai sem filtros, sem pudor, num fluxo constante.

A mulher, por sua vez, se defende, argumenta, vira o jogo, dá sermão, usa todas as cartas na manga para construir, conduzir, acalmar, mas não se acalma. O pensamento continua rápido demais, os desejos desencontram a realidade, e as palavras lhe faltam, há anos elas lhe faltam. Talvez não mais... Talvez!

As duas juntas fazem das palavras gato e sapato: um tornado na mente, uma enchente no coração, uma calmaria na fala sempre controlada... E cada detalhe do que já lhe foi dito, rasgado e jogado pra fora sem cuidado, a transforma em uma nova versão de si, um novo fenômeno da natureza, em verde, em azul. E cada letra vira ferramenta: organiza, desregula,  transforma, reinventa e volta ao começo, tudo de novo. Ela pinta e borda para colocar-se nos eixos, para perder-se no tempo, para encontrar a saída, transbordando tudo que sobra e não lhe fará falta.

Desenrola! Esclarece! Cura! Muda!

Ahhhh, essas palavras!



Ao cara que me fez escrever de novo, obrigada =D
Por algumas pessoas vale a pena...